terça-feira, 4 de maio de 2010

Nova pesquisa no Distrito Federal




Do Jornal Comunidade



Levantamento exclusivo do Instituto Dados para o Grupo Comunidade mostra o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) à frente de seu principal concorrente, Agnelo Queiroz (PT) por apenas 8 pontos percentuais na pesquisa estimulada. Três disputam o Senado:
Joaquim Roriz vai disputar o quinto mandato Agnelo Queiroz se aproxima do ex-governador.
Sondagem realizada pelo Instituto Dados Pesquisa Opinião & Mercado indica que a disputa para governador do Distrito Federal está mesmo polarizada entre os pré-candidatos Joaquim Roriz (PSC) e Agnelo Queiroz (PT). Tanto na pesquisa estimulada quanto na espontânea, Roriz está à frente de Agnelo, mas a diferença é pequena.
A pesquisa é uma parceria do Instituto Dados com o Grupo Comunidade de Comunição. No último final de semana de cada mês, até setembro, o instituto fará uma nova pesquisa, que será divulgada pelo Jornal da Comunidade e Jornal Coletivo. Este estudo também aborda assuntos de interesse de diversos outros parceiros, e o resultado pode ser repassado também de forma exclusiva e particular.
No estudo espontâneo, Roriz aparece com 16,6% e Agnelo tem 10,8%. O maior eleitorado de Roriz é na faixa de renda de até um salário mínimo, tendência oposta à de Agnelo, que tem seu índice reforçado fortemente pelos eleitores que ganham mais de 20 salários mínimos. Todos os outros pré-candidatos a governador citados na pesquisa espontânea tiveram índice inferior a 1%.O número de pessoas que declararam ainda não saberem em quem votariam ou que não responderam chegou a 61,2%, enquanto 6,2% disseram que não votariam em ninguém.
Na estimulada, Roriz chega aos 35,4% de intenção de votos, enquanto Agnelo sobe para 27,3%, oito pontos percentuais abaixo do ex-governador. Alberto Fraga (DEM), com 5,1%, Antonio Carlos de Andrade, o Toninho (PSOL), com 2,6% e Messias de Souza (PC do B), com 0,5% completam os candidatos considerados nessa modalidade. 16,6% dos entrevistados falaram que não votariam em nenhum dos candidatos apresentados, enquanto 12,4% ainda não sabiam em quem votariam nas eleições de outubro.
Roriz também fica em primeiro nos índices de rejeição. Nas respostas estimuladas, ele tem 32,9%, e o segundo mais rejeitado é Fraga, com 12,7%. Agnelo Queiroz ficou na faixa de 7,1%. Roriz tem seu maior índice de rejeição entre o eleitorado com renda superior a 20 salários mínimos, enquanto Agnelo é mais rejeitado pela população que ganha entre 1 e 2 salários mínimos, ainda que os números referentes à rejeição de Agnelo sejam bem distribuídos nas variadas faixas de rendimento.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 9.879/2010 e no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número 9.423/2010 e ouviu 2.500 eleitores em todo o Distrito Federal entre os dias 24 e 28 de abril. O estudo foi feito de acordo com os dados do IBGE sobre sexo, faixa etária e renda da população. Também segundo os dados do IBGE, as entrevistas foram divididas proporcionalmente nas regiões administrativas do DF. A margem de erro é de 2%.
Como esta é apenas a primeira de uma série de pesquisas que serão realizadas pelo Dados para o Jornal da Comunidade, ainda não é possível verificar a tendência do crescimento ou queda de qualquer dos candidatos. Estudiosos garantem que um dos elementos mais importantes a serem considerados em pesquisas é, justamente, essa tendência, que ficará muito clara a partir dos próximos estudos, que serão publicados pelo Grupo Comunidade todo mês até as eleições.
Disputa pelo Senado
A pesquisa Dados também verificou a intenção de votos para o Senado. Este ano, serão eleitos dois senadores, e a disputa se concentra, nesse momento, entre três candidatos: Cristovam Buarque (PDT), Rodrigo Rollemberg (PSB) e Maria de Lourdes Abadia (PSDB). Cristovam fica à frente com 43,3% das intenções de voto, seguido por Rollemberg com 27,6% e Abadia com 23,6%, isso em respostas estimuladas.
Na pesquisa espontânea, 6,8% dos eleitores declararam que irão votar em Cristovam Buarque. Já Abadia e Rollemberg estão empatados, com 2,5% cada. 80% dos eleitores ouvidos na pesquisa espontânea para senador disseram ainda não saber em quem votarão em outubro, e 6,4% declararam que não vão votar em ninguém.

Corrida presidencial
A pesquisa também ouviu os entrevistados a respeito da intenção de voto para presidente dentro do DF. Seguindo a tendência nacional, José Serra (PSDB) ficou em primeiro lugar com 32,4%, seguido de perto por Dilma Rousseff (PT), que obteve 27,9%. Marina Silva (PV) teve intenção de voto de 12,6% dos entrevistados, na pesquisa que foi estimulada.
Os três pré-candidatos tiveram seus potenciais eleitores bastante espalhados entre todas as faixas de rendimento, ainda que Serra tenha seu maior índice entre os eleitores com renda acima de 20 salários mínimos, enquanto Dilma está melhor posicionada na faixa de eleitores que ganham entre 10 e 15 salários mínimos. Marina chegou a ter 19,4% no eleitorado com renda entre 15 e 20 salários mínimos.
Estimulada e espontânea
Na pesquisa estimulada, é entregue um cartão contendo os nomes dos candidatos possíveis, sendo que o entrevistado é solicitado a escolher uma das opções já definidas pelo instituto. Já na pesquisa espontânea, o eleitor é requisitado a responder sua intenção de voto lembrando de cabeça os nomes dos candidatos.
Dessa forma, é natural que na pesquisa espontânea os índices absolutos sejam menores que na estimulada. Ainda mais considerando-se que faltam seis meses para o pleito eleitoral e o horário eleitoral de rádio e TV ainda não começou. Tradicionalmente, a propaganda eleitoral é uma importante ferramente usada pelos partidos para fixar o nome de seus candidatos na mente do eleitor.




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